Eu que me vi em vias de não fazer nada de fato,
Eu que figurei meu próprio ato,
Eu que desejei o mundo ao alcance do meu tato,
Hoje me encontro em total amparo,
Em decretado reparo,
Em metódico aparo.
Sofrendo um dia como se fosse mês,
Dos meses, um a cada vez,
Conta que jamais se fez.
E vamos vivendo assim,
Começo no meio a espera do fim,
Certeza só do amor que sente por mim.